A briga que não podemos deixar de comprar

O terrorismo volta a assustar o Brasil. Em mais uma série de atitudes covardes, criminosos mataram 12 pessoas no Rio de Janeiro. A grande maioria em um ataque a um ônibus rodoviário, que ia de Cachoeiro do Itapemirim (ES) para São Paulo. A nova tática que esses grupos estão adotando faz como alvo todo o cidadão que anda na rua, paga seus impostos e busca uma vida minimamente digna. No entanto, o limite entre a normalidade e a barbárie já foi ultrapassado. Chegamos ao ponto em que não há mais como retroceder. Ou iniciaremos uma reforma em nossos pensamento e costumes, ou Bagdá será aqui. A luta está nos chamando e não adianta virem com esse papo de "Sou da Paz" e outras baboseiras. As quadrilhas atacam sem qualquer objetivo definido. O Estado Democrático de Direito já foi pisado e escarrado, as instituições não tem qualquer respaldo para suas ações. Escolhemos o perigoso caminho da tolerância ao crime, à transgressão, ao desrespeito às leis. Estamos pagando o preço. A população parece respaldar essa visão e infelizmente ainda prefere o caminho mais curto, a Lei de Gérson e o "jeitinho brasileiro". Esse é só o começo. Os meus direitos e de quem pensa diferente estão sendo cerceados a cada dia. Não vou me calar e me guardar em casa. Sempre acreditei no respeito à Constituição e ao ser humano. Esses bandidos estão à margem disso tudo. Esse ano me senti ultrajado durante uma aula na faculdade, na qual o "professor" disse que o PCC era um movimento social legítimo. Não faço disso um desabafo e sim uma clara intenção de sair da passividade.