Domiciano's Last Stand

Aqui dou alguns pitacos sobre política, esportes, economia, cotidiano, músicas, brigas amorosas, compra e venda de automóveis...

20 março 2008

Juca, o franciscano

Em seu artigo publicado hoje na Folha de São Paulo, Juca Kfouri tece alguns comentários sobre as parcerias dos clubes brasileiros e suas consequências. Como todos sabem, Kfouri se notabiliza por defender (pelo menos ele insiste nisso) os interesses do desporto brasileiro.
Os alvos de suas críticas são sempre Ricardo Teixeira, Pelé, Eurico Miranda, J. Hawilla, Alberto Dualib e todos esses cidadãos.
No seu texto, o jornalista comenta as parcerias do Palmeiras com a Parmalat e do Corinthians com o Banco Excel, com a Hicks Muse e, por fim com a MSI.
Ao argumentar sobre os prós e os contras, Kfouri mistura tudo e procura colocar no mesmo saco pessoas sérias com pessoas suspeitas. Tudo para justificar um modelo de administração.
Em determinado ponto temos o seguinte. "Sim, depois descobriu-se que a Parmalat era uma imensa lavanderia, algo que serviu de lição para se olhar com desconfiança para outras parcerias que surgiram depois em nosso futebol.". Com uma boa dose de má-fé, ele relaciona o fim da co-gestão palmeirense com os problemas financeiros da Parmalat. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A gestão brasileira da empresa italiana não esteve em nenhum momento envolvida no escândalo, tanto que continua existindo como marca dentro do Brasil. Esse tipo de ilação é o mesmo que especular sobre "Esquema Parmalat". Algo que nunca existiu mas é falado aos quatro ventos por muitos comentaristas esportivos.
O mais grave desse caso é a oposição que Juca faz entre Palmeiras e Corinthians e São Paulo e Santos. Ele que tanto louva as glórias recentes do time do Morumbi, diz que os momentos mais fracos do São Paulo se deram pela força dos outros times e não pela incompetência de sua diretoria. Esse mesmo argumento cai por terra, quando Kfouri fala de Mustafá e Dualib.
Em seu juízo perturbardo, o rebaixamento das duas equipes seria fruto da má-administração e do fim das parcerias. Mas a má fase de São Paulo e Santos foi fruto de suas diretorias íntegras, que não aceitaram dinheiro das parcerias.
Juca aceitaria uma parceria?

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