O Amigo Oculto Cap. 5.
Marca humana
O parto difícil e demorado levou 4 horas na fria noite do dia 5 de setembro de 1981. Marcelo chegava ao mundo como o quarto filho de uma família da periferia de São Paulo.
O pai, Aristides, era bancário e a mãe, Sandra, havia trabalhado como telefonista da companhia estadual de telefonia. Seus irmãos eram Jessica, Mariana e Ricardo.
Mimado desde cedo por ser um caçula bastante temporão (seu pai tinha 47 anos e a mãe deu a luz aos 44), Marcelo teve uma infância relativamente normal. Finais de semana na praia, férias na casa dos tios em Mogi das Cruzes e às vezes jogos do São Paulo no Morumbi.
Apesar desse cenário confortável, Marcelo mostrava desde cedo alguma possessividade e egoísmo. Tais sentimentos eram observados por seus amigos, mas como não oferecia até aquele momento qualquer risco, as desavenças passavam.
Marcelo, por sua vez, logo que começou a andar sozinho de ônibus e metrô, passou a nutrir o hábito de pegar uma linha e ir até o ponto final. Andava por alguns quarteirões e voltava.
Fez isso por alguns meses até que um dia, ao pegar um ônibus e descer uns 3 pontos antes de sua casa, levou o primeiro murro de sua vida. Seu pai, Aristides, divertia-se aos beijos, em um bar com uma mulher, que não era a sua esposa.
Marcelo chorou. Mas não falou nada. Aquela chaga o consumiria por alguns anos.
Prólogo
Devaneios
Descobertas
Mudanças
O parto difícil e demorado levou 4 horas na fria noite do dia 5 de setembro de 1981. Marcelo chegava ao mundo como o quarto filho de uma família da periferia de São Paulo.
O pai, Aristides, era bancário e a mãe, Sandra, havia trabalhado como telefonista da companhia estadual de telefonia. Seus irmãos eram Jessica, Mariana e Ricardo.
Mimado desde cedo por ser um caçula bastante temporão (seu pai tinha 47 anos e a mãe deu a luz aos 44), Marcelo teve uma infância relativamente normal. Finais de semana na praia, férias na casa dos tios em Mogi das Cruzes e às vezes jogos do São Paulo no Morumbi.
Apesar desse cenário confortável, Marcelo mostrava desde cedo alguma possessividade e egoísmo. Tais sentimentos eram observados por seus amigos, mas como não oferecia até aquele momento qualquer risco, as desavenças passavam.
Marcelo, por sua vez, logo que começou a andar sozinho de ônibus e metrô, passou a nutrir o hábito de pegar uma linha e ir até o ponto final. Andava por alguns quarteirões e voltava.
Fez isso por alguns meses até que um dia, ao pegar um ônibus e descer uns 3 pontos antes de sua casa, levou o primeiro murro de sua vida. Seu pai, Aristides, divertia-se aos beijos, em um bar com uma mulher, que não era a sua esposa.
Marcelo chorou. Mas não falou nada. Aquela chaga o consumiria por alguns anos.
Prólogo
Devaneios
Descobertas
Mudanças
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