Bons companheiros?
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) teve origem ainda na época do bipartidarismo. Justamente por aglutinar as principais lideranças de oposição ao regime militar o partido sempre teve os mais diferentes tipos de políticos em seus quadros.
Passados quase 30 anos, as coisas não mudaram muito. As eleições de 2008 e 2010 tem gerado alianças estranhas.
O primeiro caso é de Orestes Quércia. O ex-governador e ex-senador pelo estado de São Paulo anunciou recentemente que apoiará a candidatura de Gilberto Kassab (DEM) para a Prefeitura da Capital. Especula-se que o atual governador José Serra e que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenham participado das negociações.
O segundo episódio é a chegada de Anthony Garotinho ao PSDB carioca. Sem poder de barganha no PMDB desde o rompimento com Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio de Janeiro espera voltar à vida pública junto com os tucanos.
Tanto Quércia quanto Garotinho são execrados por boa parte da opinião pública, da imprensa e por alguns políticos. Mas por possuírem importantes nichos eleitorais e tempo de exposição em campanhas políticas, recebem carinhosos afagos nos bastidores. Imagine FHC, Serra, Quércia, Kassab e Garotinho no mesmo palanque.
Ionesco não faria melhor.
Passados quase 30 anos, as coisas não mudaram muito. As eleições de 2008 e 2010 tem gerado alianças estranhas.
O primeiro caso é de Orestes Quércia. O ex-governador e ex-senador pelo estado de São Paulo anunciou recentemente que apoiará a candidatura de Gilberto Kassab (DEM) para a Prefeitura da Capital. Especula-se que o atual governador José Serra e que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenham participado das negociações.
O segundo episódio é a chegada de Anthony Garotinho ao PSDB carioca. Sem poder de barganha no PMDB desde o rompimento com Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio de Janeiro espera voltar à vida pública junto com os tucanos.
Tanto Quércia quanto Garotinho são execrados por boa parte da opinião pública, da imprensa e por alguns políticos. Mas por possuírem importantes nichos eleitorais e tempo de exposição em campanhas políticas, recebem carinhosos afagos nos bastidores. Imagine FHC, Serra, Quércia, Kassab e Garotinho no mesmo palanque.
Ionesco não faria melhor.